Inclusive, em virtude das péssimas condições das rodovias em algumas regiões, muitos caminhoneiros não têm interesse em realizar o transporte. Os fatos, amplamente noticiados pelos meios de comunicação, mostram que pouco tem sido feito para alterar este cenário. Há anos as entidades do setor, como a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a FETCESP, sindicatos regionais e NTC&Logística têm alertado as autoridades para um “apagão logístico”.
No entanto, ainda não vemos implantada uma política eficiente de governo para destravar este grande nó logístico que, infelizmente, se agrava com prejuízos a população das regiões envolvidas na produção e escoamento da safra.
Precisamos de uma maior celeridade dos projetos de infraestrutura, muitos já anunciados pelo governo, mas que não saem do papel. O mercado exige um ambiente mais adequado para deslanchar as parcerias público-privadas (PPPs).
A grande expectativa é que a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), criada recentemente pelo governo, cumpra o seu importante papel na gestão destes projetos, impondo ritmo acelerado nas ações estratégicos na infraestrutura e logística para o tão almejado desenvolvimento econômico e social em todos os cantos do país.
Flávio Benatti
Presidente da FETCESP
Fonte: FETCESP em destaque – Edição nº 172 (Março de 2013)