A qualidade das rodovias brasileiras exerce um impacto direto na eficiência econômica e no desenvolvimento social do país. Para garantir segurança e fluidez no tráfego de pessoas e mercadorias, é essencial dispor de uma infraestrutura de qualidade, além de dados atualizados sobre as condições das vias.
A Pesquisa CNT de Rodovias 2024 – o mais abrangente estudo sobre a infraestrutura rodoviária no Brasil – revela que as rodovias são classificadas, no seu Estado Geral, como ótimo (7,5%); bom (25,5%); regular (40,4%); ruim (20,8%) e péssimo (5,8%).
O Ceará tem apenas 48 quilômetros de rodovias em “ótimas” condições, o que representa 1,3% dos 3.772 km analisados na Pesquisa CNT de Rodovias 2024, que avalia a infraestrutura viária do Brasil. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), cerca de 20% das estradas cearenses estão em situação “ruim” ou “péssima”.
A avaliação considera três critérios: pavimento, sinalização e geometria da via, com 22 variáveis. De acordo com a CNT, os critérios são analisados a partir da perspectiva do usuário quanto à conservação e à segurança das vias.
Os principais problemas apontados mostram que mais de 30% do pavimento e 32,3% da geometria das vias estão em condições “ruins” ou “péssimas” no Ceará. Em contraste, a sinalização apresenta um cenário mais positivo, com 51,4% classificada como “boa”.
No total, o levantamento cobriu 111.853 quilômetros de rodovias, incluindo 67.835 km da malha federal (BRs) e 44.018 km de trechos estaduais. No cenário nacional, 7,5% das rodovias estão em condições “ótimas”, 25,5% em “bom” estado, 40,4% em “regular”, 20,8% em “ruim” e 5,8% em “péssimo” estado.
Com base nos dados, a CNT estima que o investimento necessário para reconstrução, restauração e manutenção do pavimento chega a R$ 99,7 bilhões. “Continuaremos a acompanhar de perto as transformações no setor, fortalecendo a agenda de investimentos e colaborando com os setores público e privado, para que o Brasil conquiste uma rede rodoviária à altura de seu potencial e de sua população”, declara o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa.
Fonte: Adptável da CNT