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O Setcesp acaba de conquistar uma vitória histórica para o segmento de transporte rodoviário de cargas na cidade de São Paulo. Em reunião realizada entre o presidente Francisco Pelucio, o assessor da Presidência Adauto Bentivegna Filho, o secretário Municipal de Transportes, Marcelo Branco, e o diretor da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) Irineu Gnecco, nesta quarta-feira, a entidade conseguiu a liberação dos VUCs, Veículos Urbanos de Carga, na Zona de Máxima Restrição à Circulação (ZMRC).
Em 2008, quando as restrições aos caminhões foram ampliadas na cidade, com o aumento da ZMRC para 100 quilômetros quadrados e a implementação o rodízio aos veículos de carga no mini anel viário, o Setcesp iniciou eu trabalho incansável para a liberação do VUC, que é o veículo ideal para o transporte urbano de cargas, substituindo veículos menores, otimizando o transporte e diminuindo a poluição nas ruas.
Já se imaginou em um grande labirinto sem saída alguma, correndo por vários lados e rotas sem achar um ponto sequer de fuga? Esse parece ser o sentimento de claustrofobia que tanto tem contagiado os motoristas que diariamente trafegam pelas grandes avenidas de Fortaleza. Na falta de desvios eficazes, cortar caminho virou tarefa quase impossível. Até as ruas tidas como secundárias, como rotas escapatórias, estão ficando engarrafadas tais como as principais. E agora, qual a saída para esse nó? Tudo parece parado.Para tentar fugir das avenidas Bezerra de Menezes, da Universidade, Aguanambi, Engenheiro Santana Júnior e Antônio Sales – tidas pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) como as mais saturadas – o cidadão tem que ter paciência e criatividade. Pode perceber, ainda, que a sua solução não foi assim tão eficaz.
RAUL BARBOSA ATÉ VIADUTO
Para a AMC, o número mostra que existe a necessidade urgente de se ampliar a restrição a esses veículos
Se já é difícil circular nas avenidas de grande fluxo de Fortaleza devido à concentração de veículos pequenos, imagine quando centenas de caminhões com três eixos ou mais resolvem circular durante os horários de pico. A situação tende a piorar ainda mais quando os veículos começarem a se misturar com dezenas de homens trabalhando nas obras para a Copa do Mundo. Durante os jogos, então, a situação deve ficar insustentável.
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