Estrada deve ser usada exclusivamente pela CSP, que vai escoar a produção até o Porto do Pecém sem tráfego
A quantidade de placas, o tamanho das carretas e, principalmente, a precaução de acidentes foram os motivos de o governo e a Siderúrgica planejarem uma via exclusiva, onde não haja tráfego de outros veículos. Além disso, com a expectativa de a CSP ampliar a produção de placas de aço no futuro, a rodovia iria aumentar a infraestrutura de apoio dada ao empreendimento.
Recursos e conclusão
O volume de recursos aplicado na construção da “rodovia das placas”, segundo o DER confirmou, chega a exatos R$ 15.936.666,31, e a previsão de entrega do trecho pelo Estado continua sendo no primeiro semestre de 2018. As obras do trecho foram retomadas em dezembro do ano passado, quando estavam paralisadas e contavam com apenas 20% de conclusão.
Duplicação da CE-155
Outra rodovia localizada no Cipp e que deve beneficiar não só a CSP como as demais indústrias instaladas no Complexo é a CE-155. A estrada teve a duplicação anunciada há cerca de dois anos pelo governo do Estado, mas, até o momento, consta apenas como “em andamento” nos dados repassados pelo DER.
Custando bem mais de o dobro da “rodovia das placas”, este trecho tem valor de R$ 47.971.355,65 e a conclusão se dará em 815 dias corridos após o início das obras, ainda de acordo com as informações do órgão estadual que rege o contrato.
A duplicação do trecho de 22,2 km – responsável por interligar o Porto do Pecém com a rodovia federal BR-222 – é visado também pelo próprio Porto, pois a facilidade com que os caminhões transportam cargas será bem maior, aumentando a capacidade do equipamento em suportar um maior tráfego de veículos chegando para embarcar e desembarcar.
Infraestrutura completa
Soma-se às duas rodovias o projeto de ampliação do Porto do Pecém, que deve ampliar a capacidade do terminal, dando mais vazão à principal indústria em atividade no Cipp, a CSP, assim como tornando-o mais competitivo e capaz de atender a outras demandas, como exportação de produtos produzidos no Ceará e nos demais estados do Nordeste.
Com essas obras, o governo estadual pretender dotar o Complexo do Pecém de uma infraestrutura mais completa.