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Atualmente, o setor rodoviário é responsável por 61% da movimentação de cargas no País, enquanto o ferroviária responde por 25% e o hidroviário por 14%. A integração entre esses modais de transportes, ou seja, a ligação entre rodovias, ferrovias e portos, continua sendo um dos principais gargalos estruturais para o desenvolvimento logístico do País, segundo o presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), Paulo André Holanda.
Esse é um dos temas que serão debatidos durante a oitava edição do Seminário SEP de Logística, lançado ontem na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). O evento será realizada de 20 a 23 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará (CEC). “Para minimizar o problema estrutural, vamos apresentar o Plano Nacional de Logística Integrada, que visa interligar rodovias, ferrovias e hidrovias a portos e aeroportos”, comenta Holanda.
A cabotagem (navegação entre portos de um mesmo País) também será foco dos debates do evento. “Se conseguirmos equilibrar esses modais, os custos irão cair. Além disso, a matriz de transporte ainda é muito alta, principalmente pela maior participação do modal rodoviário”.
Expolog 2013
Durante o encontro, que irá reunir representantes de todos os elos da logística, temas como comércio exterior e infraestrutura serão abordados. Entre as palestras programadas nesta edição está o tema “Desafios e Soluções de Infraestrutura para o Escoamento das Safras”.
As negociações coletivas levadas a efeito pelos sindicatos SETCARCE (patronal) e SINDICAM/CE (obreiro) quanto à Convenção para 2013/2014 chegaram a bom termo nesse fim de semana. A convenção foi firmada com um reajuste salarial no percentual de 9% (nove por cento) sobre o salário da convenção anterior, com validade a partir de 1º de junho passado. O SETCARCE promoveu seminário no dia 23, segunda-feira, às 08h30min, para maiores esclarecimentos sobre a mencionada Convenção.
Em dez anos, o número de veículos na Capital aumentou 83,3%, enquanto a população cresceu 14,5%
Dentre as capitais do Nordeste, Fortaleza é a que possui a maior frota de veículos automotores. Ao todo, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), eram 848.297 mil, até o fim de 2012. Em dez anos, este quantitativo aumentou oito vezes, ou seja, 83,3%, enquanto a população da cidade teve uma variação de 14,5% em uma década. Nestas condições, comemora-se, hoje, o Dia Mundial Sem Carro, que tem como objetivo principal sensibilizar a população sobre questões relacionadas à mobilidade urbana.
Para solucionar os engarrafamentos da cidade, especialistas acreditam que os transportes coletivos e intermodal devem ser priorizados Foto: Kléber A. Gonçalves
Comparando com números mais atuais, ao longo de dez anos, Fortaleza aumentou sua frota em 108,4%. Se em 2003 a Capital possuia 422.490 mil veículos, hoje, até agosto, esta quantidade era de 880.486 mil. Em seis meses, de janeiro a junho de 2013, foram implementados 39.487 mil veículos, uma média mensal de 6.581 mil automóveis. A maior parte são carros e motocicletas. Somente automóveis, são 28,658. As motos
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