O governo anunciou que aumentou o IPI dos automóveis, porém manteve em 0% a alíquota para caminhões por tempo indeterminado.
“Entendemos que caminhões são bens de capital. Então, é um investimento e um elemento de logística, o que impacta em toda a economia”, comentou Dyogo Henrique de Oliveira, secretário-executivo interino do Ministério da Fazenda.
Já no caso dos automóveis populares com motor 1.0, a alíquota, que estava em 2%, passa a ser de 3%. A alíquota de 3%, no caso dos carros populares, vai valer até 30 de junho deste ano, quando o governo avaliará se haverá novo aumento, para 7%, alíquota que vigorava antes dele determinar a redução do IPI para incentivar o consumo e evitar demissões no Brasil, no início de 2012.
Para os veículos com motor entre 1.0 e 2.0 flex (que rodam tanto com álcool quanto com gasolina), a alíquota de IPI, que até dezembro de 2013 era de 7%, subiu para 9%. E pode retornar ao patamar de 11% em julho, dependendo da análise do governo. Enquanto isso, os veículos com os mesmos motores, mas movidos apenas à gasolina, a alíquota subiu de 8% para 10% e pode ir a 13% em julho.
Os Veículos utilitários tiveram alta do IPI de 2% para 3% no dia 1º. A partir de julho, o imposto pode ir a 8%. Para os utilitários usados para transporte de carga, a variação foi a mesma. Em julho, se houver alta, ela será de 4%.
Para Dyogo, a expectativa é que essa alta do IPI para veículos eleve a arrecadação do governo em R$ 956 milhões entre janeiro e junho do ano em curso. Após esse período, o governo vai reavaliar se faz novo aumento gradual do imposto, que passaria a valer em 1º de julho.
Se a alta ocorrer em julho, o IPI dos veículos voltaria ao patamar original anterior à decisão do governo no início de 2012 (exceto utilitários para transporte de carga) , que baixou o imposto.
Fonte: Transporta Brasil – Economia & Tributos