Fonte: Jornal o Estado
Foi realizado, na sede do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado do Ceará (Setcarce), o lançamento da XI Expolog – Feira Nacional de Logística, que acontecerá nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, no Centro de Eventos do Ceará (CEC). Apesar da crise, que ainda está travando o crescimento do País, a feira já está com 80% de seus espaços vendidos ou reservados, e conta com 838 inscritos. Diversas empresas dos segmentos de transporte de cargas, segurança, logística e gestão, de vários estados brasileiros, já confirmaram presença.
De acordo com o presidente do Setcarce, Clóvis Bezerra, o evento contará com feira de produtos e serviços para o setor, palestras, painéis, networking e representa uma grande oportunidade para a realização de negócios. “A intenção do nosso sindicato é contribuir para que as pessoas que fazem o setor de cargas e logística possam promover a retomada do crescimento de nosso país, nesse momento de crise. Tenho certeza que vamos ter excelentes negócios na Expolog deste ano”, afirmou.
Motivação
Logo após o lançamento da Expolog deste ano, o palestrante Daniel Hakin falou sobre economia e negócios no Brasil e no mundo. Ele ressaltou que 2017 tende a ser melhor que este ano, mas ressaltou que a Operação Lava Jato vai continuar e as lutas políticas não recuarão. “Acredito que os juros do Banco central devem cair para algo entre 10 e 11%; o dólar deve se manter no patamar atual, mas com leves alterações; a bolsa de valores deve ter uma elevação gradativa e a inflação do Governo ficará na casa dos 5,6%, mas a real deve se instalar na faixa entre 7 e 8%”, afirmou.
Ele também disse que os investidores internacionais estão voltando ao País, as exportações deverão aumentar, mas o déficit público permanecerá sem controle ideal até 2018. “É importante lembrar que em 2017 o Brasil não voltará a atingir os níveis dos últimos três ou quatro anos. Mas os empresários têm de ter as melhores equipes, ter mais cuidado com a gestão e realizar um planejamento estratégico. Até 2050 teremos 10 bilhões de pessoas no mundo, portanto não se deve subestimá-lo”, destacou Hakin.
